segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sonhar me faz um bem...

"... o sonho é a força que faz a vida ser real..." (Padre Fábio)

A única coisa que eu fiz a vida inteira foi sobreviver. Engraçado, porque quando paro pra pensar... Até que eu cheguei longe. Como é que eu fiz? Bem, o filho estudante de publicidade da minha professora de mobilidade inventou o jargão "sou cego, não nego, enxergo quando puder", adotei a frase como filosofia de vida. O corpo que eu tenho é esse, a minha história é essa e é daqui que eu começo.
Contudo, sempre olhei para minhas vitórias como pessoais, sem prestígio, não coleciono troféus, não me vejo como uma competidora. Eu me vejo mais como artista, cujo palco é o tempo e a platéia é a minha consciência.
Pode parecer falsa modéstia, admito sim o meu pioneirismo sob alguns aspectos, mas não percebo no que fiz ou faço grande relevância, eu nunca lutei a favor ou contra ideologias ou crenças, muito pelo contrário, eu não forço minha presença, prefiro muito mais ser aceita. Nunca tentei chamar a atenção para mim mesma, nem procurei ser a estrela nos meus nichos de convivência. Inclusive, lembro que esse foi um dos primeiros conselhos que recebi do Professor Colling: não tente ser mártir.
O que faço é simplesmente sonhar, acreditar tanto tanto tanto em mim, na humanidade e na possibilidade de ser
feliz, que não há situação ou pessoa que me convença do contrário. Eu me convenci que a habilidade na profissão de ser gente é amar, a meta é a felicidade e o que nutre é sonhar, por isso posso dizer, com toda a certeza que, nessa profição, eu já fiz carreira.

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